Enquanto não se internalizar custos implícitos, realizar a comparação de Belo Monte com energias alternativas como se fez no estudo publicado pelo Governo (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100607/not_imp562553,0.php)
, fica difícil uma comparação real. Os custos implícitos são fundamentais para dar uma dimensão real da situação econômica de cada alternativa. Um investimento subsidiado, não pode ignorar o subsídio na sua composição de custos. Muito menos se devem ignorar custos de transmissão. Também deveriam ser internalizados os custos ambientais não só a da barragem e do alagamento, mas também os da própria transmissão e decorrentes perdas de energia. Se internalizando todo esse custo, Belo Monte ainda fosse viável, muito provavelmente seria um ótimo negócio e, consequentemente, vários grupos teriam se interessado no empreendimento. Definitivamente não foi o que aconteceu.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
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