sexta-feira, 16 de abril de 2010

Reflexões gerais sobre os (vários) eventos

Enquanto em Salvador, os soteropolitanos sofrem com os temporais, aqui em São Paulo o tempo seco deixa o tempo “enevoado” de poluição. Ao contrário do que muitos pensam essa “névoa” de poluição que conseguimos ver é composta de outros poluentes que não são os chamados gases estufa e podem não ter relação nenhuma com eles. O mal que essa poluição “visível” nos causa tem efeito local e se restringe aos paulistanos que respiram esse ar. Os do aquecimento global são outros.
Além de emitirem esses poluentes que atingem diretamente a nossa saúde, os motores emitem de forma invisível e em proporção muito maior o principal gás efeito estufa: o dióxido de carbono. Este, aliado aos outros gases efeito estufa, são responsáveis pelo chamado aquecimento global que, entre outras coisas, aumenta a intensidade em tempo e extensão das chuvas, aumentando a ocorrência de tempestades como a de Salvador.
Mas isso nada tem a ver com a fumaça que respiramos em São Paulo e que nos ataca o sistema respiratório. O impacto dessa parte “visível” dos poluentes no clima é, segundo autores, inclusive, negativo para o aquecimento global uma vez que retém os raios solares evitando o chamado efeito estufa.
Não é à toa que a erupção de grandes vulcões - como o que tem atrapalhado toda a vida aérea no hemisfério norte – também causa alterações no clima global, mas no sentido de resfriar partes do planeta. Por sinal, parece que não só a atmosfera e seu o clima está desequilibrado - por razões que nós já conhecemos – ultimamente, mas também o subsolo. São muitos terremotos e erupções nos últimos tempos que, em princípio, nada tem a ver com a atuação agressiva do homem no já pequeno planeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário