segunda-feira, 17 de maio de 2010

Contra o vento

Como fica claro no editorial de José Goldemberg no Estadão de hoje (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100517/not_imp552732,0.php), enfim o governo se colocou na direção correta nos seus Planos Decenais de Energia. Mas além da questão da eficiência energética pouco contemplada no plano, a energia eólica também tem um espaço muito pequeno (6 mil MW para 1019), o que é incompatível com o crescimento dessa forma de energia ao redor do mundo e com a competitividade mostrada no último leilão dessa fonte específica, realizado no fim do ano passado. Os números do plano para 2019 indicam quase nada além do que já foi negociado. Esperemos que isso mude nos planos subseqüentes, assim como se retirou o foco nas termoelétricas movidas a combustíveis fósseis. Mais ainda, esperemos que os planos parem de remar contra a maré e o vento, buscando alternativas energéticas que se mostram extremamente complicadas em tempo de preocupação com as mudanças climáticas e a manutenção da biodiversidade. Para a eólica, o vento está a favor, basta apenas içar a vela.

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