segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os buracos que não fecham

Fracassou mais uma tentativa da BP de conter o vazamento de petróleo. 19 mil barris de petróleo continuam a vazar no Golfo do México no pior acidente de petróleo dos EUA. Enaquanto isso, a Petrobras se endivida e busca capital para empreitadas no pré-sal (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100531/not_imp559214,0.php). A China -espertamente - já se predispôs a aportar parte do imenso capital necessário (Estima-se meio PIB brasileiro para meia dúzias de poços em águas profundas) para a aventura em troca de petróleo. Espertamente porque receberá apenas o resultado, sem dividir o risco (um acidente como este seria bem longe dos mares da China).
Já o Brasil segue encantado, achando provavelmente que a Petrobras está a anos luz da BP para lidar com um problema destes. Quem conhece, entretanto, a estatal, sabe que a realidade não é essa. Em um estado grande produtor de petróleo como o Espírito Santo, sequer há um Centro de Defesa Ambiental (CDA), o que é o básico em se falando de prevenção. Tanto é assim que a tão aclamada líder em exploração em águas profundas se limitou à cessão de alguns equipamentos e enviou um funcionário para acompanhar (aprender?) as vãs tentativas da sua prima inglesa.

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