terça-feira, 25 de maio de 2010

A maré trouxe e trará de volta a sujeira

Somente depois de trinta e quatro dias de petróleo jorrando livremente no Golfo do México é que as primeiras vozes contra a exploração de petróleo no fundo do mar aqui no Brasil começaram a se manifestar como mostra a coluna da Miriam Leitão no O Globo de hoje (http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/25/economia6_0.asp). Já não era em tempo. Isso mostra o tabu que representa no Brasil ir contra o pré-sal. Atualmente parece ser muito mais antipatriótico ser contra a exploração do pré-sal, do que torcer contra a seleção brasileira. E ninguém se pergunta o porquê disso tudo.
Os gastos já são imensos como mostra o artigo, mas deveriam ser maiores ainda para incluir o risco da operação, que não é somente da empresa, mas principalmente nosso. Tudo para caminhar exatamente na direção oposta da criação de uma economia de baixo carbono que viabilizaria a sociedade frente ao desafio do aquecimento global. É importante perceber que hoje o petróleo chega na costa da Flórida, o estado turístico que na eleição de 2000, ao decidir por Bush, deu uma sobrevida maior à economia baseada no óleo que assolará a sua economia.

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