segunda-feira, 29 de março de 2010

Corrigindo a rota com o mesmo ímpeto que avança

Que a China subdesenvolvida já faz parte de uma história muito distante (embora faça pouco mais do que vinte anos), todos sabemos. Mas que a China também começa a deixar para trás a história do seu desenvolvimento sujo menos gente sabe. Para se ter uma idéia, a China simplesmente vem dobrando a sua capacidade de geração eólica em cada um dos últimos cinco anos e a sua capacidade, em números absolutos, já em 2010, só será inferior aos EUA. Neste ano deve-se atingir a meta de 30 GW com dez anos de antecedência. Agora a meta para 2020 é 100 GW o que corresponde a toda a capacidade instalada no Brasil. É muita coisa, especialmente para uma economia energeticamente fundada no sujo carvão mineral. E se o gigante venceu toda a força inercial (figura de linguagem, mas para muitos, pode-se atribuir a literalidade) para mudar de rota, é porque o caminho não tem volta.

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