quarta-feira, 31 de março de 2010

A ultrapassagem

Enquanto o Brasil, que já tem um biocombustível consolidado - e teria tudo para exportar a sua tecnologia de baixa emissão de carbono para veículos automotores -, não consegue assegurar as suas vantagens conquistadas (vide a redução do percentual de etanol na gasolina), o resto do mundo parece optar por outra rota tecnológica. O carro elétrico parece ganhar cada vez mais espaço, superando desafios bem mais complexos do que o do etanol – como, por exemplo, a rede de abastecimento. Israel promete para 2011, uma rede de abastecimento para carros elétricos consolidada. É claro que neste caso há a vantagem da dimensão territorial do país, mas mesmo em países continentais, as montadoras não param de apresentar modelos elétricos, ou no máximo, híbridos. Não é para jogar dinheiro fora que a Nissan acaba de lançar o seu elétrico popular – o Leaf – na terra do Tio Sam. Pelo visto, embora tenhamos largado na frente, mais uma vez ficaremos para trás. E o pior de tudo é que tudo o que enxergamos, brigamos, investimos bilhões - e não abrimos mão - só se enxerga pelo retrovisor: petróleo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário